quinta-feira, 15 de março de 2007

And know the end is near...

Não sou hipócrita o suficiente pra dizer que sou uma pessoa preocupada com o meio ambiente. Entre umas e outras coisas tento (não conseguindo na maioria das vezes) ter uma consciência ecológica. Não é fácil.

Já vi mais de 50 VT's do Greenpeace, da WWF, mas nunca vi um tão emocionante, comovente e provocante quanto o novo do Greenpeace, essa ONG a qual o Millôr insiste em chama-los de eco-chatos. Bom, não sei se esse comercial vai me fazer mudar, mas já me deixa com um pouco de vergonha toda vez que vejo.

E essa versão de My Way no fundo é realmente foda!

quarta-feira, 14 de março de 2007

A Camisinha e o KY

Com absoluta certeza não sou o primeiro a escrever sobre o constrangimento de comprar preservativo. Já li texto do Veríssimo, do Seinfeld, de tantos outros que nem sei porque escreverei novamente.

Mesmo parecendo o correto a se fazer (exceto para os cristões/cristãos mais fervorosos) comprar camisinha em qualquer que seja o local não é tão normal quanto parecem. Querendo ou não você está contando parte da sua vida para o vendedor. Ele sabe que não é pra fazer balão ou pra nem uma aula de educação sexual. No fundo ele sabe: você vai chegar ao fundo.

Não satisfeitos com a sacanagem na hora da compra, os fabricantes de preservativos ainda botam várias e diversas opções, desde tamanhos, sensibilidade até sabores. Em uma época atrás tinham até umas de time de futebol, o que, pessoalmente, não parece ser excitante. Ou seja, se já não bastasse o vendendor os outros clientes do local também vão saber da sua vida sexual. Pior é quando pára alguém ao seu lado. Os dois não querem se olhar diretamente, mas fica aquele rabo de olho. Na cabeça de ambos só aquele pensamento malicioso. E se for alguém conhecido? Aí pega. E quando é parente? E é parente da mulher? Putz, é foda antes mesmo de qualquer coisa.

Agora difícil mesmo é comprar KY. Se alguém, "pelamordeDeus", souber de outra funcionalidade do KY, por favor avise. Quando se compra KY o vendedor pode pensar duas coisas que vão do céu ao inferno. A primeira: "Aê! Vai variar o cardápio hoje!"; esse é o céu. A segunda: "Ih! Vai atracar de ré hoje."; esse, pelo menos pra mim, é o inferno.

Talvez as coisas mudem com o tempo, como aconteceu com a camisinha. Antigamente, dizem os mais velhos, era muito pior. Camisinha era mais escondida do que hóstia na hora da missa. Talvez o lubrificante íntimo passe a ser uma coisa do cotidiano ou ganhe uma outra funcionalidade. Porém, hoje, ainda é um pequeno problema fazer esse tipo de compra.

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P.S.: Aos seres do sexo feminino é bom deixar claro que isso é do ponto de vista de um homem. Se alguém quiser escrever do seu ponto de vista, sem problemas.

P.S. 2: Aos gays: sem preconceitos. Novamente só deixo claro o meu ponto de vista de hétero.

P.S. 3: Quase um mês sem escrever. Tomára que seja uma volta!